diz-me onde trabalhas, dir-te-ei quem és
sujo as mãos e corto-me no produto bruto, que as folhas são papéis às vezes difíceis de interpretar e não disfarçam o perigo das palavras. semicerro os olhos de astigmatismo e atenção, e numa sismocaligrafia escrevo dúvidas pequenas e dúvidas-mor, porque omniscientes só os narradores. e um dia a pedra da calçada feita - mais - preciosa.
um dia o lobo antunes elogia a empresa em que trabalho, um dia há posts-holofote, um dia o calhau polido é assunto de e-mails, um dia há mais arte nas ruas, nos cafés, nas casas e nas casas de banho.
e há dias em que as semanas têm quarenta horas úteis, faz algum sentido que eu passe mais tempo a trabalhar do que a dormir e agradeço a bênção de santo ofício, padroeiro de qualquer arte manual ou mecânica.
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