ou outro dia qualquer
hoje é domingo, lembrei-me, quando o dia começou, às nove, vazio como o estômago. à tarde estava cheio de núcleos familiares na fila da bilheteira e (do) posto de abastecimento de pipocas. dois filmes, três cafés, dois contos e meio até ao fim do livro e cigarros que não contei, mais aquilo que não quero contar, porque os dias não são doismaisdois nem igualam quatro ― todos os dias são ímpares.
é domingo quando chove assim, a brincar, e vou cidandando a saltar pocinhas no intervalo de arrastar os passos. é de certeza domingo porque amanhã vou trabalhar como se fosse segunda-feira. é domingo e pela consulta do saldo da conta adivinho que ou é um dos últimos dias do mês ou vêm aí dias difíceis.
é domingo quando um dia começa como se pudesse ser bom e, um dia depois, quase mas não o é.
é domingo quando chove assim, a brincar, e vou cidandando a saltar pocinhas no intervalo de arrastar os passos. é de certeza domingo porque amanhã vou trabalhar como se fosse segunda-feira. é domingo e pela consulta do saldo da conta adivinho que ou é um dos últimos dias do mês ou vêm aí dias difíceis.
é domingo quando um dia começa como se pudesse ser bom e, um dia depois, quase mas não o é.
1 Comments:
delicioso de ler...
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