Dia não
Hoje não senti a tentação de me sentar na esplanada sul-americana no canto da praça mais londrina de Lisboa, entre senhores vestidos de jornais de negócios bem vincados, perto de onde dormiram senhores embrulhados em jornais de dias (mal) passados. Não cronometrei os minutos até ao trabalho pelo relógio-termómetro, não me arrepiei com o prenúncio de dia quente nem passei sinais vermelhos. Não almocei milimetricamente entre as 13h e as 14h e não contei os últimos minutos até às 18h. Hoje não fui trabalhar.
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